Relatório da SITA 2022: Período Pós-Pandemia registra aceleração da digitalização

As companhias aéreas estão a colocar uma grande ênfase em ferramentas informáticas para gerir operações irregulares e proporcionar a melhor experiência possível aos passageiros, mesmo no contexto da escassez de pessoal.

Durante os próximos três anos, 90% ou mais das companhias aéreas vão investir na melhoria da gestão dos serviços de TI e em sistemas de aviso de perturbações, bem como em iniciativas de business intelligence para a gestão da rotação de aeronaves, assistência a passageiros, e tratamento de bagagens.

As soluções de business intelligence estão também na vanguarda das prioridades de investimento em TI nos aeroportos, com 93% ou mais a planear iniciativas de business intelligence para a gestão de activos e operações de vôo até 2025.

A ênfase na agilidade, adaptabilidade às perturbações, e comunicação imediata com clientes e partes interessadas é clara; até 2025 metade dos aeroportos vai procurar implementar sistemas de alertas preditivos automatizados antes dos eventos de perturbação de vôo, bem como iniciativas de business intelligence para permitir o redimensionamento das operações com base na procura.

Racionalizar a viagem dos passageiros com tecnologias inteligentes

Tanto as companhias aéreas como os aeroportos estão a investir em tecnologias-chave para facilitar a experiência dos passageiros em cada etapa da viagem para ajudar a reduzir os estrangulamentos e, por sua vez, permitir a redistribuição de recursos-chave no que diz respeito a pessoal, para se dedicarem a tarefas mais complexas. As tecnologias biométricas e de auto-serviço estão a ser alvo de uma grande ênfase.

As companhias aéreas identificaram as tecnologias de auto-serviço como fundamentais para ajudar a gerir operações irregulares e isto continuou a ser a principal prioridade de investimento em 2022, com soluções sem contacto e gestão de identificação biométrica em segundo lugar.

Para apoiar uma gestão eficaz da bagagem e conferir aos passageiros maior poder de autogestão após um período de perturbação significativa, até 2025 a maioria das companhias aéreas planeia facultar aos passageiros informações de rastreio de bagagem em tempo real.

Os aeroportos estão igualmente a dar prioridade a iniciativas de auto-serviço, colocando uma forte ênfase no auto-serviço no check-in e no despacho da bagagem, com 86% a planear a implementação até 2025.

A implementação nos aeroportos de um identificador biométrica único e seguro para todos os pontos de contacto aumentou de apenas 3% em 2021 para 39% em 2022, com mais de metade dos aeroportos a planear a implementação nos próximos três anos.

Isto assinala um forte compromisso com a próxima geração de experiências de viagem, em que os passageiros podem passar pelo aeroporto utilizando a imagem facial como cartão de embarque.

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