Actualmente, o Aeroporto Internacional de Cape Town (Cidade do Cabo) só tem estoque de combustível para jactos suficientes pra durar entre quatro a seis dias após o mau tempo ter causado atraso numa remessa de suprimentos.
Para reduzir o risco de esgotamento do combustível de aviação, a Airports Company SA (ACSA) emitiu um NOTAM solicitando às companhias aéreas que reduzam o consumo de combustível da Cidade do Cabo, disse Mark Maclean, gerente-geral regional do aeroporto, ao News24 Business na Segunda-feira.
“Vários fornecedores de combustível também estão a manter estoques em seus tanques e entregarão mais combustível ao aeroporto”, disse ele.
“Ao pedir às companhias aéreas que reduzam o aumento de combustível na Cidade do Cabo, isso permitirá que o aeroporto construa um estoque maior nos próximos cinco a sete dias e reduza o risco de falta de estoque enquanto o embarque do JET A1 é entregue no aeroporto. a remessa está programada para chegar no final da semana.”
Uma fonte de uma das companhias aéreas locais disse que o navio-tanque de chegada deveria chegar à Cidade do Cabo no Domingo, “mas fomos avisados de que chegará alguns dias atrasado”.
“No entanto, não estamos em pánico com a interrupção das operações do nosso lado. Apenas operaremos da maneira mais conservadora possível nos vôos da Cidade do Cabo e podemos transportar combustível de aeroportos como OR Tambo, King Shaka e outros e depois recarregar na Cidade do Cabo. Deve ficar bem do nosso lado”, disse a pessoa.
O CEO e director administrativo da Airlink, Rodger Foster, diz que o combustível na Cidade do Cabo Internacional está a ser racionado, mas a Airlink está a transportar mais combustível do que normalmente exigiria em seus vôos para a Cidade do Cabo, para que não precise reabastecer ou consumir tanto quanto normalmente gostaria. Nenhum dos seus vôos foi afectado e estão todos a funcionar dentro do cronograma.
Desde Março a Maio deste ano, houve uma crise de combustível no Aeroporto Internacional OR Tambo, em Joanesburgo, depois de as inundações em KwaZulu-Natal terem danificado as ferrovias e a infraestrutura de combustível.
Isso forçou algumas companhias aéreas internacionais a direccionar os seus vôos para reabastecer em Durban e Windhoek para o retorno.
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