
O Ministério dos Transportes da Rússia afirmou a intenção de nacionalizar os aviões alugados pelas companhias aéreas russas junto a empresas de arrendamento estrangeiras.
Por causa das sanções, os arrendadores retiraram as aeronaves das frotas russas por causa das consequências das multas que poderiam enfrentar. De acordo com a rede RBC, ouvida pela Bloomberg, o ministério iria reter os aviões para que as companhias aéreas continuem a operar e também para alocar uma parte como fonte de peças de reposição.
Uma série de proibições recíprocas crescentes impediram a transportadora aérea de bandeira Aeroflot e transportadoras menores, como S7 e Rossiya, de voar para destinos como a UE, os EUA e o Canadá. A Rússia, por sua vez, negou o acesso às principais rotas aéreas em seu território, dificultando os serviços europeus para a Ásia.
A Airbus, Boeing e Embraer declararam que suspenderão o fornecimento de aeronaves, peças de reposição e assistência a clientes russos, depois da divisão de manutenção Technik da Deutsche Lufthansa AG, uma das maiores do mundo, ter interrompido os seus serviços naquele país.
Segundo a Bloomberg, a medida permitiria continuar a operar internamente e em mercados internacionais que não fecharam as suas fronteiras. Entre eles, a Turquia e a China, além do Sudeste Asiático.