
Nunca um piloto de wingsuit tinha voado tão perto das pirámides de Gizé, no Egipto, uma das sete maravilhas do mundo. Mas Frédéric Fugen conhecido por ser um dos mais inovadores skydivers, piloto de wingsuit e BASE jumper no mundo, conseguiu este feito, que ultrapassa qualquer outro concretizado por ele até ao momento.
O currículo de Fugen, de 42 anos, é de respeito. Alguns dos seus projectos realizados incluíram entrar num avião a meio do vôo, fazer manobras acima do Mont Blanc e um vôo de proximidade pelo Líbano de fazer roer as unhas.
No entanto, agora, o francês excedeu as expetactivas. Num novo vídeo disponibilizado pela Red Bull, o vemos tomar conta dos céus egípcios com Vincent Cotte, ex-membro da seleção francesa de parapente. Ambos voam a meros metros das antigas pirámides de Gizé e chegam tão perto de Pirámide de Quefren que quase tocam com as próprias mão aquelas pedras com milhares de anos.
O próprio Fred Fugen não pensava que conseguiria concretizar este projecto, até que a escola de Skydive do Egipto surgiu para ajudar a tornar este sonho realidade. Fugen e Cotte participaram no evento Jump Like a Pharaoh, dessa mesma escola. Como os pilotos de wingsuit conseguem executar uma técnica para ganhar altitude no final da queda, eles foram autorizados a participar no salto de uma vida.
“Até agora, o skydiving era apenas permitido acima das pirámides a altas altitudes. É a primeira vez que um vôo de winsguit foi feito tão perto”, explicou Fugen.
“Foi incrível estar a par destas pedras gigantes, algumas das últimas maravilhas do mundo antigo que ainda são visíveis hoje. Senti-me tão pequeno à frente de monumentos tão grandes. Nunca pensei que algum dia iria conseguir fazer este vôo. Este projecto foi possível porque as técnicas de vôo e os materiais evoluíram muito recentemente”, concluiu.
Fugen e Cotte saltaram de uma altitude de 1.500 metros e chegaram a uma velocidade máxima de 250 km/h, com um mínimo de elevação de 90 metros antes de executar o ‘recurso’. Esta técnica deu-lhes mais 50 metros de altura para abrirem os paraquedas a 140 metros – a altura exacta da Pirámide de Quéfren.