
Tripulantes de um vôo de passageiros sentiram-se mal por conta de falta de oxigénio, fazendo com que os pilotos precisassem aterrar a aeronave rapidamente. O incidente ocorreu no último dia 27 de Dezembro com o Fokker 100 de matrícula VH-FNU, da companhia aérea Virgin Australia, que estava a realizar o vôo doméstico VA-1896, de Newman para Perth.
Conforme relata o The Aviation Herald, a aeronave estava com 7 passageiros e 5 tripulantes voando a 34 mil pés (cerca de 10,36 km) de altitude quando um comissário de bordo sentiu-se mal, tendo precisado de auxílio de um cilindro portátil de oxigénio e ficando incapacitado de suas funções.
A aeronave ainda subiu para 35 mil pés (cerca de 10,67 km) seguindo seu plano de vôo, mas, em seguida, outros dois comissários também se sentiram mal, suspeitando se tratar de hipóxia. Ao mesmo tempo, o co-piloto do vôo ficou atordoado e com uma leve náusea.
Diante da situação, os pilotos colocaram as máscaras de oxigénio e iniciaram uma aterragem de emergência para 10 mil pés (cerca de 3,05 km) de altitude. Lembrando que, diante de uma falha de pressurização, os pilotos são treinados para imediatamente descerem a aeronave para uma altitude em que haja maior conforto ao corpo humano em relação à atmosfera externa.

Como se pode observar nos dados acima, obtidos através da plataforma RadarBox, a aeronave seguiu para Perth mantendo a altitude, onde realizou uma aterragem sem intercorrências.
O primeiro comissário de bordo que ficou incapacitado foi levado para um hospital. A aeronave permaneceu em solo por 3 dias e 16 horas antes de retornar ao serviço. O Australian Transport Safety Bureau (ATSB) abriu uma investigação sobre a ocorrência com conclusão prevista para o 3º trimestre de 2022.