A Autoridade da Aviação Civil interditou, desde 04 novembro, a descolagem de uma aeronave A340, justificando a decisão com motivos de “força maior”.

O avião estacionado no parque B só poderá abandonar o país mediante uma autorização prévia das autoridades. A tripulação do avião terá abandonado o país, de forma clandestina, logo que foi informada da decisão das autoridades guineenses.
Não se sabe de quem é o avião, o que foi fazer em Bissau, nem que tipo de carga tem.
O Conselho de Ministros debruçou-se esta terça-feira (09.11) sobre a matéria e criou uma comissão interministerial para averiguar as circunstâncias em que o avião aterrou em Bissau.
A comissão tem até sexta-feira (12.11) para entregar um relatório que será apreciado pelo Governo guineense, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros na posse da DW África. O Executivo guineense diz que o avião aterrou “em circunstâncias ainda por esclarecer”.
Contactadas pela DW África, fontes da Aviação Civil consideraram que o assunto “é delicado” e farão uma comunicação em momento oportuno.
A falta de informações por parte das autoridades competentes abriu caminho a especulações e indignação.
A situação ocorre numa altura em que o tráfico de droga volta a assombrar a Guiné-Bissau. A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar o paradeiro de mais de 900 kg de cocaína que terão entrado no país. Foram detidos vários suspeitos, incluindo um oficial da Polícia de Intervenção Rápida e um ex-capitão do Exército.